Pois é, blog novo..
Não que eu esteja desocupada ultimamente, muito pelo contrario, alem de muito trabalho também tô enrolada com vários problemas, e é justamente por isso que decidi voltar com esse lance de blogs, vocês vão ter que me aturar, eu não posso guardar todas as comédias da minha vida só pra mim..Encontrei isso na net e só lembrei de mim. Porque será hein??
Se bem que essa moça aí (
Jô Hallack ) é bem mais controlada que eu.. eu compro até casa de palha pegando fogo, basta me dar corda, e nem precisa ser muita. Blusinhas lindas que não cabem nem na minha prima magrinha pré-adolescente, Roupas pra ginástica (essa é demais!), batons que nunca usei, e por aí vai.. Mas agora eu mudei! Prometi pro espelho que vou virar uma mocinha. Não compro mais nada até pagar todas as minha contas, e pra completar sou uma mocinha careta também. Juro! Decidi hoje, se amanhã eu mudar de idéia denovo não tem problema, né?!
Eu compro tudopor Jô HallackTem gente que gosta de comprar roupa. Tem gente que gosta de comprar sapato. Tem gente que gosta de comprar livro. Eu gosto de comprar tudo. Tudo mesmo. Se eu pudesse, compraria o mundo. E como querer é poder, eu compro. Tudo mesmo, até o mundo. Mas é claro que - no caso - o mundo tem que estar em oferta e custar menos de 10 real. Aí eu compro! Podem me largar na pior loja da cidade... Em poucos minutos - tal qual um cãozinho farejador - eu sou capaz de encontrar algo incrível para comprar. Claro que eu não aponto a patinha em direção à presa, principalmente porque eu não tenho patinha. Mas fico tão empolgada que, às vezes, acho que poderia ser contratada pela própria loja para incentivar a clientela. Eu me alegro, falo as mesmas velhas frases "que ótimo, que incrível, tão barato, vou comprar". E compro! Na adolescência até ganhei o título de Miss Gastação de Dinheiro em Coisas Idiotas. Tudo bem, isso é mentira. Mas também, esse concurso nunca existiu. Sou presa fácil de camelôs, vendedores de porta de colégio e os de ônibus também. Se as kombis do Baú ainda existissem, eu tava perdida. E eu não compro pra ajudar não. Eu realmente acho que estou fazendo um bom negócio. Por exemplo, recentemente comprei coisas como: boneco Digimon, fogos ET, um pano de prato fofo, uma nova sacola de feira. Se eu precisava dessas coisas? Precisava sim, psicologicamente. Acho que isso faz parte da minha visão otimista da vida. É o que eu chamo de efeito Greystoke. Lembram do filme, estrelado pelo ex-galã Christopher Lambert? Era a história de um cara criado na selva e trazido para o mundo civilizado (qualquer semelhança com a novela não é mera coincidência). Tudo para ele era novidade. Ele pegava as coisas e ficava maravilhado.... Me larguem numa loja de R$ 1,99 e eu vou me comportar exatamente assim. Pode ser na sessão de brinquedos, na de casa e cozinha, pet shop, carro e moto. Quero pegar, ver de perto. Adoro tudo. Até em loja de material de construção eu posso me comportar assim! A-mo, desde criança. São tantos produtos! Nada para mim é um impedimento para a compra. Certa vez, estava passando em frente a uma loja de acessórios para pessoas queimadas. E também cadeiras de rodas e pernas mecânicas. Era perto do meu trabalho, todo dia eu passava por lá com minha amiga Angélica. Parecia que uma voz nos chamava: "venham... venham..." Um dia, não aguentamos. Entramos na loja decididas a achar um bom produto no estabelecimento. E achamos! Uma bolinha óóootima para evitar tendinite! Passamos a tarde felizes e nos gabando da compra, enquanto o resto dos colegas da firma nos olhavam com desprezo. E aí você deve estar pensando: mas essa menina é uma fútil-louca-consumista. Bem, são pessoas como eu (isto é, 99% das mulheres) que movimentam a economia mundial. Nós também geramos empregos, serviços e também sustentamos toda uma economia informal e o setor secundário e terciário. Tudo bem, no fim do mês ficamos sem dinheiro e nunca vamos ter uma casa própria. Quer dizer... talvez sim. Afinal, esse tipo de gente também movimenta a indústria das Raspadinhas! Eu nunca ganho nada alem do que "vale outro bilhete". Mas a esperança é última que morre.